Conclusão… Quase um fim!

Publicado: 19 de agosto de 2012 em Pseudo-Inteligência

Percebi que não posso controlar as pessoas, tão pouco o mundo. Não posso controlar o tempo, por mais que tente planejar, ele corre conforme ele quer e não como quero! Às vezes planejo achando que irá dar tempo e o tempo me prova o contrário, o tempo é curto e não está ao meu dispor. Gostaria de fazer como o Zeca, deixando a vida levá-lo e não levar a vida como quero. Por ser um pouco egoísta e muito orgulhoso, não quero pessoas me controlando, o tempo me controlando, então vou de encontro a eles tentando fazer a vida do jeito que quero, do jeito que acho que deve ser. Não concordo com essa coisa de destino e que nossa vida já está traçada, se penso, se decido, quero traçar minhas vontades, quero planejar e conquistar e não esperar que a vida me recompense quando ela achar melhor. Quando tempo irei sofrer, correr atrás sendo que não está ao meu alcance, sendo que eu devo esperar o tempo da vida decidir me entregar as recompensar.

Talvez deva fazer como fiz um dia quando estava procurando emprego, ou ser como tempo resto do mundo e seguir a linha robótica de fazer as coisas sem escolher o melhor pra si, foi quando eu disse: “Vou ter que ser como o resto do mundo, fazer meu currículo e sair de porta em porta procurando emprego”. Talvez eu tenha que arranjar qualquer emprego e fingir que estou feliz só para mostrar para sociedade que consegui um emprego, ou me relacionar com as pessoas com um sorriso no rosto, sem demonstrar minha insatisfação com algo ou com elas mesmas. Não quero ser falso e trabalhar num lugar que não gosto ou cumprimentar alguém sendo que não vou com a cara dela e vice-versa. OBS.: Deixo claro que não estou insatisfeito com meu atual trabalho…

O que aprendi na vida? Nada ou quase nada! Talvez, tudo isso que escrevi, ou seja, nada! O que levo da vida? Realmente nada! Não aproveitei como queria quando sonhava quando mais novo. Não vivi tudo que desejei quando mais novo. Nunca planejei uma viagem de férias, não postei uma foto em algum lugar que invejasse alguém, no máximo fotos do passatempo ou da janela do meu quarto! Nunca fui um motivo de admiração para alguém para se encantar comigo, nunca ninguém sentiu inveja de mim ou orgulho. Não tenho nada a oferecer. Nunca tive um emprego que invejasse alguem, nunca tive uma promoção para deixar outros com raiva, nunca morei sozinho, não casei, não tive filhos, não plantei uma árvore e tampouco escrevi um livro! Então não deixo casa! Não deixo família! Não deixo esposa! Não deixo filho! E todas as pessoas que cativei que gostavam de mim, hoje já não se importam ou já viraram minhas inimigas então, não deixo amigos. Às pessoas que estiveram próximas a mim, eu os considerei como amigos, todos, tive muitos amigos, mas talvez, por me ausentar tanto e não os procurar com frequência, estes não me consideram como amigo fui só um conhecido ou colega de trabalho/colégio/faculdade. Sou o tipo de pessoa que não se lembra pra chamar pra sair, por exemplo, tenho que ir atrás de onde eles estão. Nunca fui alguém no mundo e várias vezes achei que fosse o mundo de alguém, mas com o pouco que aprendi, eu não controlo o mundo nem as pessoas. Posso ter sido o mundo de alguém alguns dias, mas as pessoas têm a possibilidade de trocar de mundo, coisa que eu não gostava quando ocorria. Como diz a Débora Almeida, uma amiga minha (daquelas amigas distantes que tem dez anos que não a vejo): “As pessoas não suportam o fato de serem substituíveis”. Sou, talvez, a maior prova disso! Até meus inimigos quando me abandonam, eu sinto falta!

Tenho uma capacidade estranha de aproximar às pessoas e fazerem com que ela gostem de mim rapidamente pelo meu “jeitão” diferente de todas as outras pessoas que elas conheceram, e com pouco tempo elas se tornam minhas inimigas, descobrem meus defeitos imperdoáveis. Só me lembro da música do Frejat: “E eu vou tratá-la bem para que ela não tenha meda quando começar a conhecer os meus segredos”. Ou seja, eu as trato bem, até elas começarem a conhecer os meus segredos. E isto se tornará um ciclo vicioso, pode ocorrer com alguém que eu ficar, com um amigo e etc… sempre começa e termina assim!

Por isso acho que se eu sofrer um acidente algum dia e for parar no hospital, não terei visitantes além de mãe, pai e vó. Amigos? Acho impossível! Vão tentar descobrir o que aconteceu comigo via facebook ou via “telefone sem fio” ou no máximo ligar pra minha mãe (para os que têm o numero telefone). Se eu morrer então, só familiares mesmo. “Amigos”, no máximo vão postar alguma coisa no “face” lamentando a falta que eu fazia e a alegria que eu tinha, mas na verdade nunca usufruiu de toda minha amizade, nunca foram próximos. Vão escrever apenas por escrever apenas!

E para finalizar, um pensamento antigo meu: “Eu confio em você, não confio é neles que estão ao seu redor”. Tenho que parar de pensar assim, pois da última vez tomei o maior ferro da minha vida. Se acham que sou egoísta, antes eu era mais e pensava desta forma: “Não confiar em ninguém, nem em mim mesmo, pois não sei exatamente do que sou capaz de fazer”. E conforme as ultimas atitudes que estou tomando, realmente não sei do que sou capaz. Às vezes não tenho consciência da minha força, não tenho consciência do meu poder de controle ou não.

Beijos, sumi!

# Texto escrito dia 5 de agosto de 2012, às 14:24, um pouco antes de ir para o show do Onze:20

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